Dicas Santiago Mendoza de carro

Fim de semana estendido em Santiago e você resolveu dar uma chegada em Mendoza.

Assista o vídeo e confira algumas dicas importantes para fazer uma viagem tranquila.

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Eu sou Iberê Ranieri e esse é o DPFN.

Mendoza

De acordo com as informações do Wikipédia.  Mendoza é a capital da província Argentina que leva o mesmo nome. Está localizada próxima a parte central da Argentina e bem próximo a Cordilheira dos Andes.

A Rota 7 é a principal estrada entre Santiago e Buenos Aires e foi a nossa via de acesso para chegar na cidade.

As principais industrias da região são as de azeite e vinho. Fazendo com que o local seja muito atrativo para as atividades de enoturismo. A cidade também é ponto de apoio para montanhistas e para os adeptos ao turismo de aventura, principalmente para àqueles que vão até o Aconcagua, o ponto mais alto das Américas com 6962 m de altura.

Como chegar?

Mendoza de fato é muito próximo a Santiago, são aproximadamente 180 km apenas em linha reta, o único problema é uma parede de montanhas que separam os dois países com alturas que variam de 3000 a 5000 metros e isso faz com que a distância praticamente dobre.

A passagem viável mais próxima é o Paso Los Libertadores que fica bem próximo da fronteira entre os dois países. São tantas as montanhas no caminho que a linha divisória entre eles fica dentro de um túnel (bem longo por sinal).

Saindo de Santiago você tem que pegar a Rota 5 sentido norte até Los Andes e depois a famosa estrada no caracol a Rota 57 até a fronteira, daí em diante é praticamente uma estrada apenas que vai mudar de nome quando chegar na Argentina passando a se chamar RN7.

O que precisa?

Se você é cidadão brasileiro, RG ou passaporte resolve o problema de entrada na Argentina, para os brasileiros que estão no chile faz algum tempo o RUT (documento chileno) também serve. Para os estrangeiros, passaporte como em qualquer aeroporto.

A carteira de motorista brasileira  vigente é valida apenas por 3 meses contados do momento em que você ingressou no Chile, independente se ela é a carteira regular ou a carteira internacional. A partir de 3 meses você corre o risco de ter alguma dor de cabeça. Para os que tem a carteira de motorista chilena é mais tranquilo, podem ver o vídeo que fiz mostrando como tirar.

O carro precisa ter alguns cuidados, se o carro não está no seu nome precisa ter uns cuidados adicionais, de acordo com o site da aduana chilena, precisa de uma autorização notarial do proprietário para sair com o veículo do pais.

Os restantes dos documentos são os documentos de circulação obrigatória no Chile, permiso de circulación, certificado de revisión técnica y Seguro Obrigatório.

Um outro item que foge ao comum é um Seguro contra danos a terceiros exigido na Argentina, esse seguro é bastante comum e pode ser contratado apenas pelo tempo de viagem que na Argentina.

É bom estar familiarizados com esses documentos e te-los a mão, serão exigidos na Argentina na ida e no Chile na volta.

Alias esse é um detalhe interessante que pode causar alguma confusão, você não precisa parar na Aduana Chilena para sair todo o processo é feito na aduana Argentina. O mesmo ocorre quando estiver voltando para o Chile, nesse caso todo o processo de entrada e saída ocorre na aduana chilena.

Aduanas

Falando em Aduanas.

Demos muita sorte com as aduanas tanto chilena como argentina, não pegamos fila apesar de ouvir relatos de pessoas que ficaram até 48 horas esperando para passar, no nosso caso não chegamos a perder nem uma hora.

A Aduana argentina me pareceu bem menos burocrática, você caminha com seu carro como se fosse um Drive Thru.

Já no Chile a coisa é mais devagar, vc realmente tem que estacionar o carro, descer e passar por uns 4 guichês a pé mesmo, além da vistoria e controle aduaneiro para verificar se não estão importando alguma coisa.

Mas nos dois países foram bem simpáticos e atenciosos.

Dicas no Caminho

O Caminho para Mendoza é belíssimo, as paisagens naturais realmente capricharam em todo o percurso, mas existem pontos que realmente valem a pena uma parada mais demorada.

Há quem diga que o lado argentino é mais bonito que o lado chileno, eu particularmente não achei os dois são lindos, mas encontrei o lado chileno mais verde, e mais próximo as imensas montanhas da cordilheira.

Estrada Caracol

A primeira parada que fizemos é no final da subida da estrada do caracol, a própria estrada com suas curvas em 180 graus por sí só já é linda as montanhas ao redor completam o cenário

Estação de Ski de Portillo

A estação de Ski de Portillo é uma das mais tradicionais do Chile durante o Inverno, mas durante os meses de Primavera e Verão o lago Inca oferece uma paisagem paradisíaca.

Puente el Inca

Já do lado Argentino não deixa de conhecer a Puente del Inca.

Aqui fizemos uma amizade inusitada.

Parque Aconcágua

Principal parada para os montanhistas e para aqueles que querem se aventurar em subir os quase 7000 metros do Aconcágua.

O que fazer em Mendoza

Mendoza é uma cidade muito bonita, muito arborizada com diversas praças, todas elas bastante movimentadas.

Estivemos lá no inicio da primavera e o clima desértico da cidade não deixou barato.

Se não fosse por essas árvores os meses de calor seriam insuportáveis.

Mendoza conta com um parque também muito bonito chamado Parque General San Martin. Vale a parada e uma caminhada no local.

Tivemos a oportunidade de fazer em Mendoza algo difícil de encontrar aqui em Santiago, um tour e degustação de azeites. Mendoza tem uma produção muito rica de azeites de boa qualidade nossa experiência foi na Familia Zuccardi, um dos grandes produtores de vinho e azeite na região.

Onde Comer?

Comer em Mendoza não é problema, existe uma grande variedade de bons restaurantes. Comemos muito tempo nos 3 dias que passamos por lá.

A carne é excelente e os garçons são muito atenciosos e simpáticos. Descobrimos que além da tradicional rivalidade em futebol, também disputamos as preferencias pela carne e pela cerveja. Alias rivalidade essa que realmente fica nos campos de futebol, porque todos os lugares que tivemos nos receberam muito bem como brasileiros.

As dicas de restaurante são: Restaurante da Familia Zuccardi que fica na vinícola e o Restaurante 1884 da vinícola Escorihuela Gascón.

A Escorihuela Gascón é uma das vinícolas mais tradicionais de Mendoza, não tivemos tempo de visita-la mas o restaurante e os vinhos são muito bons.

Se você tiver em Santiago, pode encontrar esse vinho na Wine Famiglia, distribuidor exclusivo da Escorihuela Gascón para o Chile.

Cuidados

Muito embora não tenha nos passado nada, é sempre bom os conselhos sobre segurança ao caminhar pela cidade, Mendoza nos pareceu uma cidade muito seguro, mas não se compara ao Chile, portanto muita atenção nas ruas e praças.

Nas estradas cuidado para não passar os limites de velocidade e cuidado com as ultrapassagens, é comum encontrar policiamento no caminho e …. digamos…. a polícia argentina se assemelha muito com a brasileira em alguns aspectos, não facilite.

É bom sair do Chile já com pesos Argentinos para não ter problemas com o cambio no local e muito importante. Não esqueça de guardar dinheiro para um pedágio de saída da Argentina que fica bem próximo a fronteira. Ele só aceita pesos argentinos.

Não invente de levar frutas, flores e carnes para o Chile, o controle chileno é bem rigoroso e você pode ter alguma dor de cabeça se encontrarem esses itens no seu carro.

Aproveite

É isso, não deixe de aproveitar muito a sua viagem nesse cidade vizinha e muito hospitaleira.

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Espanha – Portugal 15 dias cruzando a Península Ibérica

O projeto inicial da viagem era sair São Paulo – Barcelona – Lisboa – São Paulo, cruzado toda a península ibérica pelo meio.

Viajamos em dois casais sendo um deles de mais idade (meus pais), razão pela qual optamos por alugar um carro em Barcelona e de lá fazer o toda a viagem.

Os trens na Europa, são maravilhosos, mas os custos de tantos trens vezes 4 pessoas, mais o fato de descer na estação pegar metro com mala e tudo não é muito atrativo quando se está com um casal de idade. Alugando o carro por 16 dias, e ainda devolvendo em outro pais o que duplica o preço, ficaria mais barato do que pagar pelos trens.

Pois bem, saímos de São Paulo para Barcelona em um vôo da Singapore Airlines, disparado a melhor companhia aérea com a qual já tive oportunidade de voar, não é a toa que é a terceira melhor companhia aérea do mundo. Muito diferente da TAP que pegamos na volta, horrível, avião deteriorado e atendimento bem meia boca.

Chegando em Barcelona, todos os passageiros passaram por uma revista pela policia Espanhola na porta do avião, algo que não consegui entender porque, o fato acabou causando um transtorno no desembarque.

Nos dirigimos ao Hotel Catalonia Diagonal Centro havíamos feito a reserva pelo booking.com, muito recomendável, hotel confortável, bem localizado, ao lado da estação Diagonal, uma das principais linhas de metro de Barcelona.

Barcelona é uma cidade muito bonita, é possível conhecê-la integralmente através das linhas de metro e um pouco de caminhada.

Ainda no primeiro dia, embora cansados da viagem, como chegamos pela manhã, optamos por pegar um trem rápido e ir até a cidade de Figueres, apesar da distância o trem leva apenas 1 hora para chegar.

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Em Figureres encontra-se o museu de Salvador Dali, retrata bem a figura do controverso artista e suas obras, vale a pena conhecer e terminar com uma caminhada pela tranqüila cidade de Figueiras onde tomamos um café na praça próximo ao Museu.

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No dia seguinte começamos o passeio por Barcelona, o hotel estava aprox. 1 km da Igreja da Sagrada Familia, disparado a igreja mais bonita do mundo e ainda não terminada. Demos com a cara na porta obviamente.

É necessário comprar ingresso para conhecer a igreja e isso deve ser feito pelo site da Igreja, não conseguimos comprar na porta, o que nos obrigou a fazê-lo a noite quando voltamos para o hotel para poder ir no dia seguinte.

Falando em internet, para o pessoal que gosta de se manter conectado, vale muito a pena comprar um chip pré-pago de 1 ou 2 GB enquanto estiver na Espanha. Embora não seja muito difícil encontrar conexões wi-fi livres ter a mão acesso a internet te dá acesso aos sistemas de GPS como o Google Maps, que muitas vezes te ajudam a encontrar alguns locais mais escondidos, e principalmente para quem gosta de caminhar, diz qual a distancia entre o ponto desejado e onde você está.

Continuando, uma vez que batemos com a cara na porta tivemos que adaptar o roteiro, pegamos o metro em direção ao maravilhoso Parque Güell, também de Gaudí, lindíssimo.

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Do alto do Parque pode se avistar quase toda a Barcelona.

Novamente metro, agora rumo ao centro de Barcelona onde fomos conhecer a Catedral da cidade, em nada fica devendo as igrejas italianas, que eu considero as mais bonitas do mundo.

Era quase hora do almoço e resolvemos caminhar (muito, muito) até o Portico Olimpico, os Restaurantes próximos a marina são um convite e tanto, pena que diferente do que acontece no Brasil a maioria fecha a tarde, com exceção de poucos como é o caso do La Barca de Salamanca, obviamente especializado em frutos do mar.

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Matamos a vontade da minha mãe de comer uma autentica Paella espanhola, os demais pratos estavam muito bons e o preço bem razoável. Esse restaurante conta com menus econômicos já prontos, é uma boa opção, sem falar que o local é muito agradável.

Ingressos na mão, no dia seguinte, voltamos a Sagrada Familia, a deslumbrante obra de Gaudí, não é possível ser expressa por palavras, a inspiração do autor proveniente dos elementos da natureza (árvores, cristais, folhas, frutas) criou um dos monumentos seguramente mais incríveis do mundo, tudo é belo, majestoso e muito harmonioso. Imperdível.

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Caminhamos até La Pedrera ou Casa Milà e Casa Batlló outras obras fantásticas do mesmo autor, próxima a ela esta a Praça Catalunha e loja El Corte Inglês, uma mega loja de departamento espanhola muito bonita. Tem de tudo. Embora o turismo de consumo na Europa, para nós brasileiros seja uma péssima idéia em função do preço do euro.

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Existem duas avenidas que valem muito a pena conhecer em Barcelona, La Rambla e Passeig de Gracia, ambas muito bonitas e onde se pode encontrar as principais lojas de grife.

Outra visita imperdível é o Mercado de San Jose ou La Boqueria, próximo a La Rambla.

Recomendamos comer nos seguintes lugares:

Tapa Tapa

Divinus

Eix Centric

La Barca de Salamanca,

Deixamos Barcelona no dia seguinte com um gostinho de quero mais, a cidade de fatESP-PORT0010o é muito linda, pegamos o carro que havíamos reservado na Hertz, como de costume o modelo que você escolheu não tem, mas acabamos ficando com uma Zafira zero km que deu muito bem para acomodar as 4 malas e os 4 adultos.

Sistemas de GPS configurado a próxima parada era Zaragoza, parada estratégica apenas para esticar as pernas e conhecer a igreja local com telhados decorados que lembram muito as cores do Brasil (deu saudades de casa). Passamos rapidamente pela cidade, nosso destino final era Madrid. Mas a cidade é muito bonita, me arrependi de não ter ficado um dia por lá.

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Fica a dica, tanto de Madrid como de Barcelona, partem trens para Zaragoza que levam cerca de 1 hora pra chegar, vale a pena, uma vez baseados em uma dessas cidades pegar um trem e gastar um dia na cidade.

A estrada até Zaragoza é fantástica, como a maioria das estradas européias, mas essa por se tratar de uma AP, era especialmente bem projetada, com mega postos de serviços no caminho. De Zaragoza a Madrid já era uma estrada A, tão boa como a nossa Anhaguera, mas com postos de serviços mais humildes. Recomendo ir com o tanque cheio nesse trecho, não o do carro, mas o seu estomago mesmo, a gasolina é igual em qualquer lugar, já a comida!!!!!

Outra, coisa a paisagem de Barcelona a Madrid, é extremamente árida, parece desértica, não é muito bonita, faz refletir sobre a questão de ir de carro entre um local e outro.

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Chegamos em Madrid por volta de umas 16:00 horas, nosso hotel ficava na maravilhosa Gran Via próximo a Calle Preciados. O Hotel Tryp Cibeles também tem um preço bem razoável, é limpo e próximo dos principais pontos turísticos de Madrid, dá pra ir a pé a todos.

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Um ponto muito interessante que vale destacar é que caminhar na Espanha e Portugal é muito seguro, coisa que lamentavelmente perdemos aqui no Brasil, pode-se caminhar tranquilamente a noite pelo centro da cidade sem que ninguém venha importuná-lo e o europeu aproveita isso muito bem.

Os bares de tapas estão sempre cheios e é uma sensação que deve ser experimentada. Poder caminhar a noite sossegado, entrar num bar de tapas e caña como eles chamam, tomar uma cerveja e comer petiscos, sair e voltar para o hotel é muito bom.

Como toda cidade grande, existem batedores de carteira, portanto, se você tomar as precauções que você toma para andar no Brasil, certamente não terá problemas na Europa, dinheiro e celular no bolso da frente, passaporte guardado no cofre do hotel (xerox na carteira) e só. Aproveite a sensação de estar em um local seguro.

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Voltando, saindo do hotel, você já está na Gran Via, local das principais lojas vale caminhar por ela, atravessando a Gran Via você chega na Praça Callao, e logo a frente a Calle Preciados, alí é só descer até a Puerta del Sol, onde está o marco zero de Madrid.

Caminhando para direita você chegará na Praça do Oriente onde está a Catedral de Madrid e o Palacio Real, a Catedral não tem nada de mais, já o palácio é muito bonito.

Próximo a Puerta del Sol também está a Plaza Mayor, (toda cidade espanhola parece que tem uma), onde antigamente se faziam as touradas, hoje o local tem algumas lojinhas e cafés. Vale a parada para comer Jamon e tomar cerveja.

ESP-PORT0025Próximo a Plaza Mayor está o mercado San Miguel todo de vidro, muito bonito, e a Calle Cava Baja, onde existem muitos restaurantes típicos, recomendo o Orixe, muito bom. Próximo a Plaza Oriente encontra-se o LA BOLA caro, mas bom para quem gosta de comer o famoso Cocido.

De Madrid fomos de carro para a cidade murada de Toledo. A cidade durante muitos anos foi a capital da Espanha, antes de ser transferida para Madrid.

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A catedral da cidade é tida como uma das mais bonitas da Espanha, e a cidade em si é muito charmosa, gasta-se tranquilamente um dia inteiro caminhando por suas ruas estreitas.

ESP-PORT0027ESP-PORT0031Interessante comentar que o rio que passa ao lado é o Tejo, o mesmo que encontraríamos no final da nossa viagem em Lisboa.

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Em Madrid comemos:

LA BOLA

ORIXE

RODILLA

EL CORTE INGLES GOURMET

No dia seguinte, partimos para Salamanca com escala em Segovia, o ponto alto da cidade é o aqueduto romano, inteiro construído sem guindastes e sem cimento, ou seja as pedras se sustentam por gravidade apenas e estão lá a quase 2000 anos. Sensacional.

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Passamos muito rapidamente, mas assim como Zaragoza, acredito que vale a pena gastar um dia caminhando pelas ruas de Segovia.

Agora, Salamanca é um espetáculo a parte. Nos hospedamos no Eurostars las Claras, excelente.

Achei a cidade maravilhosa e a Plaza Mayor muito bonita, foi nela que filmaram Ponto de Vista.

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Quando chegamos, havia uma quantidade enorme de jovens fantasiados, em grupos separados, todos fazendo uma bagunça na Praça, curiosos, fomos perguntar do que se trata. Nos explicaram que Salamanca é uma cidade universitária e muito barata, então é comum que os jovens venham para festas ou fazer despedidas de solteiro na cidade.

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De fato a caminhando pela cidade, nos bares, o que se viam eram muitos jovens e muita gente bonita.

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Tive o enorme prazer de encontrar um loja Leonidas, são os melhores chocolates belgas que eu já comi, se você se deparar com uma dessas em qualquer lugar do mundo, esqueça seu regime e não passe vontade.

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Como não poderia ser diferente, mais igrejas uma mais bonita que a outra, vale a visita. A diferença é o atrativo a parte de procurar o astronauta num dos afrescos da catedral. Não vou dizer onde está, vá procurar, eu fiquei uns 15 minutos tentando achar rsrsrs. Segue a foto provando que existe.

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Com Salamanca, encerramos o trecho Espanhol da viagem, o qual deixamos muito contentes e com saudades.

Em Salamanca comemos:

La Casa Paca

La Tagliatella

Antes de trabalhar na MAPFRE, tinha uma impressão diferente sobre a Espanha e os espanhóis, mas conhecendo a ambos mais de pertos descobri um pais, muito bonito, um povo muito educado, atencioso e que tem muito orgulho do seu país que alias é lindíssimo.

Se Deus permitir ainda voltarei para conhecer outros lugares que ficaram faltando, como Sevilha e Granada que dizem ser igualmente lindos.

Seguindo pela A2 entramos em Portugal com destino a Porto. A paisagem de Portugal é diferente, muito mais verde.

Em Portugal algumas estradas contam com um sistema de pedágio automático, ele lê eletronicamente a placa do carro e tarifa, nosso carro por ter sido alugado na Espanha tem placa espanhola até o momento que estava escrevendo esse artigo não sei se fomos tarifados ou multados, mas convém se informar melhor e tomar cuidado.

As estradas portuguesas são tão boas quanto as espanholas, e tem que ser por força da zona do euro, chegamos a Porto sem qualquer percalço.

Ficamos hospedados no Quality Inn na Praça da Batalha, esse eu NÃO recomendo, tirando o café da manhã e a simpatia do pessoal do hotel o resto foi tudo meia boca.

Falando em simpatia, já tive a oportunidade de viajar por quase todos os países famosos da Europa e posso falar com toda segurança, não existe povo mais simpático que o português, gostam de conversar, são educados, prestativos e bem humorados. São muito alegres e isso acaba trazendo muitas cores ao local.

Em Portugal, as igrejas e monumentos não são tão bem conservados como na Espanha, alguns nitidamente parecem estar caindo aos pedaços, mas não quer dizer que não sejam interessantes.

Vale muito a pena caminhar pelas ruas de Porto, lembra muito as nossas cidades históricas.

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O passeio das seis pontes no Rio Douro é encantador, imagino que o passeio de um dia pelo Vale do Douro seja muito rico, mas não para nossa (minha e da minha esposa) sempre presente inquietação. Ficar um dia inteiro em um barco é um pouco difícil.

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Comprar um passe para aqueles ônibus turísticos vale a pena, vai te levar nos principais pontos de Porto e você pode subir e descer a hora que precisar.

Comemos a famosa francesinha do Café Santiago, um sanduíche feito no pão de forma, com presunto, lingüiça, carne e coberto com queijo e para os mais selvagens um ovo enorme por cima, vale experimentar. Alias, como português come ovo, vai ovo em tudo, nos doces, nos pratos tudo…

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Comemos também bacalhau em Gaia (do outro lado do rio Douro) no Restaurante chamado Rabelo’s que por sinal é o nome desses barquinho que são vistos no rio e eram utilizados para escoar a produção de vinho do porto.

Fomos conhecer cava Korn de vinho do Porto, um melhor que o outro.

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Faltou conhecer o Mercado Bolhão, que disseram ser muito bonito, fica próximo a Praça da Batalha onde estávamos, mas ao final do dia e ele fecha cedo, por volta das 18:00 horas.

ESP-PORT0048Em Porto comemos:

Café Majestic

Rabelo’s

Ribeira’s

Doceria Imperador

Café Santiago

Porto era uma de nossas bases, e a partir dela conhecemos outras cidades, uma delas foi Aveiro.

Aveiro é conhecida como a Veneza portuguesa, não caia nessa estória, tem um canal e meia dúzia de gôndolas que leva umas 6 pessoas, não vale a pena. A cidade também é conhecida pelo doce de ovos moles, interessante. Se tiver com pouco tem não recomendo ir.

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Próximo a Aveiro está Ilhavo, praia, o local tem umas casinhas listadinhas muito bem interessantes também um farol enorme, acho que o maior de Portugal, também nada de mais.

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De Porto também fomos a Barcelos. Essa vale conhecer, as quintas-feiras tem uma feira de artesanato enorme na praça principal, que tem praticamente tudo, de roupa, trabalhos em barro, comida e etc. É de Barcelos que vem aquele galinho símbolo de Portugal.

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A doçaria Colonial, tem um Cappuccino e doces que valem a parada fica próximo a praça.

A próxima cidade distante de Barcelos uns 30 ou 40 kms é Braga, também muito bonita e famosa pelos eventos da Semana Santa. As fotografias falam por si.

ESP-PORT0074 ESP-PORT0075 ESP-PORT0076 ESP-PORT0077  ESP-PORT0079Fechamos o dia com a visita a Guimarães com o Palácio Ducal e o castelo.

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No dia seguinte nos despedimos de Porto com destino a Lisboa, novamente estradas bem sinalizadas um percurso muito tranqüilo, o trânsito de Lisboa é um bem mais intenso, evidentemente nada comparado ao de São Paulo, mas bem mais movimentado do que os das outras cidades que tivemos.

Nos hospedamos, no HF Fenix Lisboa, na Praça Marques de Pombal, excelente localização, do parque em frente saem todos os ônibus turísticos que circulam por Lisboa, o preço é razoável, mas a infraestrutura do hotel é muito boa.

Adotamos nosso procedimento padrão, instalar e caminhar pela redondeza para fazer reconhecimento.

Descemos a Avenida da Liberdade até o bairro dos Restauradores, onde encontramos o Hard Rock Café Lisboa, como faz parte da nossa tradição, toda cidade que tem Hard Rock, comemos e compramos um copinho pra coleção.

A Avenida da Liberdade é muito bonita, parafraseando o nome, novamente desfrutamos da maravilhosa possibilidade de retornar para o hotel caminhando a noite pelas calçadas arborizadas da Avenida.

Para conhecer Lisboa, pegamos um ônibus de excursão da City Seeing com duas linhas, uma que ia em direção ao oceanárium e outra em direção a Torre de Belém.

Optamos por ir ao Oceanário pela manhã, que é simplesmente lindo, construído as margens do Rio Tejo, aquele mesmo que encontramos pela primeira vez em Toledo na Espanha, gasta-se umas 2 horas tranquilamente, observando o mundo submerso criado com os 5 milhões de litros de água e que representam os diversos oceanos do mundo. Vale a pena.

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A cidade de Lisboa é muito bonita, é uma das cidades mais antigas do mundo, rivaliza com algumas da Grã Bretanha e Itália.

Do oceanário pegamos novamente o ônibus e fomos até o Paternon, local onde alguns dos reis de Portugal estão enterrados, como estava próximo a Praça do Comercio caminhamos até lá onde novamente pegaríamos o ônibus de turismo agora rumo ao Mosteiro de São Jerônimo e Torre de Belém.

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Por conta de uma manifestação, os ônibus acabaram ficando retidos no congestionamento (tb me lembrou de casa) e tivemos que pegar um taxi até o mosteiro.

Fantástico, o Mosteiro é maravilhoso assim como a igreja junto a ele. Pertinho do Mosteiro ficam os famosos Pastéis de Belém.

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O Pastel de Belém é o pastel de nata que você encontra por todo Portugal, com exceção de que esse é o famoso, cá entre nós, vi pouca diferença entre ele e os que comi antes, principalmente o de Barcelos, no entanto como a saída é absurda ele está sempre fresquinho e morninho. Ir a Roma e não ver o papa ou ir a Lisboa e não comer pastel de Belém, é a mesma coisa, no nosso caso como vimos o papa, comemos o pastel, tradição é tradição tem que ser mantida, pra ficar bem registrado só eu comi 4 e um risolis de camarão igualmente maravilhoso, um almoço.

Saindo do pastel caminhamos até o monumento que mais simboliza Lisboa e Portugal em si, a Torre de Belém, de fato muito bonito. No caminho se passa pelo monumento em homenagem aos descobridores, graças a eles em especial o Marques de Sagres, Portugal se desenvolveu, encontrou caminho para a Índia e até o Brasil, merecem um monumento do tamanho que é.

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Em Lisboa comemos:

Hard Rock Café Lisboa

Pastéis de Belém.

Cervejaria Trindade

A Brasileira

Baseados em Lisboa agora, no outro dia seguimos para Évora, outra cidade muito acolhedora, conhecemos o Templo de Diana outro monumento romano e a Capela dos Ossos, muito deprimente, não recomendo para quem acredita ter qualquer tipo de sensibilidade.

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Voltamos para Lisboa por uma das pontes que passa sobre o Tejo, muito bonita também, uma estrutura toda de aço que lembra a ponte de São Francisco.

Como disse um taxista que conhecemos, “Lisboa tem de tudo uma Golden Gate, um Cristo redentor só não tem dinheiro.”

A viagem do dia seguinte prometia ser o ponto alto, ao menos para minha mãe que desde o começo comentava em conhecer o Santuario de Fátima.

O Santuário é muuuito bonito, todo cristão deveria conhecer independente de que linha siga, ali si se sente uma energia muito positiva, tudo é de uma simplicidade majestosa. Muito emocionante.

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Saímos de Fátima com a sensação de realmente ter pisado em solo sagrado e fomos para Óbidos, na esperança de encontrar um feira de chocolate, que estava acontecendo por lá e infelizmente descobrimos que havia acabado no dia anterior, mas a cidade é bonita como as muitas cidades muradas que existem na Europa, vale passar por lá.

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Comemos Bacalhau no Petrarum Domus, aconchegante e muito gostoso, preço bom. Ahh, e tomamos a famosa Ginginha, é o licor de cereja que vem dentro do bombom de chocolate, inclusive o copo onde é servido é de chocolate e você pode comê-lo depois.

Deixamos para o último dia de viagem a cidade de Sintra, principalmente por ser a mais próxima de Lisboa e eu não agüentava mais dirigir (Espanha mais Portugal quase 3000 km).

Em Sintra fomos a Quinta da Regaleira, um mansão construída por um ricaço no século XIX ou XVII com motivos exotéricos, passagens subterrâneas, cavernas e uma torre invertida de uns 15 metros, fascinante, não percam.

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O outro ponto alto é o colorido Castelo de Pena, achei que não valeu a pena entrar no Castelo, por dentro ele é muito chique, muito luxuoso e muito cheio, se eu tivesse ficado do lado de fora teria sido mais feliz, mas é bacana e ele da vista para o Castelo dos Mouros.

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A pergunta é como construir ambos os castelos na época em que foram construídos no alto da montanha. Tanto o Castelo de Pena como o dos Mouros pode ser visto de qualquer lugar da cidade, lindo. Alias Sintra é muito bonito, mas estava muito cheia e eu muuuito cansado.

Voltamos para Lisboa, e para encerrar caminhamos até o Tejo descendo pela Avenida da Liberdade, Rua Augusta e Praça do Comércio, como um ultimo adeus a Europa e a Portugal que nos acolheu tão carinhosamente bem.

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Se você quiser fazer uma viagem para Europa e se preocupa com se fazer entender, ser bem recebido, vá para Portugal. Depois pode arriscar, Espanha, Italia, França e a incrível experiência de se sentir um completo analfabeto na Suiça (alemã) onde não se entende nada rsrsrs.

Encerrei com um cappuccino e um belo travesseiro de Lisboa.

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Campos do Jordão fora de estação

O projeto de viver as férias em duas rodas fracassou, na quinta-feira do dia 28, estava indo para Campos do Jordão. Equipamentos a postos e o paramento adequado  para a viagem, quando em uma parada estratégica no Frango Assado da Rodovia Carvalho Pinto a moto não pegou mais.

Pane Elétrica no Frango Assado

Voltei para São Paulo com a moto no guincho e eu na boleia do caminhão

Meu  orgulho estava em frangalhos e terrivelmente frustrado, embora o Marcos e o Lima do Grupo Izzo sempre me atendessem muito bem. Eu sei que qualquer problema com a moto, pode significar até 4 meses de molho devido a peças e burocracias.

Até o momento ainda não tive uma estimativa real de prazo para resolver o problema. Retificador da Bateria.  O mesmo que aconteceu com a moto do Yuri e de outros proprietários que conheci pela internet, está faltando planejamento no Grupo Izzo para manter essas peças em estoque por aqui no Brasil, o problema com o Retificar da Bateria é mundial sites internacionais, comentam sobre isso.

Na terça-feira, quase uma semana depois, resolvi as minhas últimas pendências em São Paulo e engoli o que restava do meu orgulho e cai na estrada com um par de rodas a mais.

Fiz questão de parar no Frango Assado e tomar um refrigerante como se fosse pra tirar o agouro de ter ficado parado na estrada, só que dessa vez de carro.

Já em Campos do Jordão, procurei um hotel pra ficar, o que numa terça-feira inicio de março, foi ridiculamente fácil, além de escolher, dava até pra negociar o preço, como não estava tendendo a altos passeios, procurei o que havia de mais próximo de Capivari, e o Hotel Estoril fica bem no centro, além dos quartos terem varanda coisa que eu simplesmente adoro.

Tomei um chopp no Baden Baden para celebrar a chegada e a paz do local.

Chopp no Baden Baden

Incrível como Campos do Jordão fora de temporada é tranqüilo, o silêncio nas ruas e a paz do local são coisas raras de se ver para um morador da capital paulista como eu, ainda mais depois de ter caminhado a Avenida Paulista inteira hoje pela manhã.

Dei uma volta no centrinho de Capivari, as 18:00 hrs as lojas começaram a fechar, mas também não me preocupei, se fosse fazer compras  na terça-feira não teria o que fazer na quarta-feira.

Entrei na Igreja de S. Benedito, há muito tempo não fazia isso. Embora com toda uma opinião formada sobre a Igreja Católica templos como este ainda são lugares de reflexão e nesses momentos solitários conversar com Deus ainda é uma boa. Ajoelhei-me em sinal de respeito e conversamos brevemente, na verdade dei uma de visitante ingrato que há tempos não aparece e quando aparece resolve pedir e cobrar algumas dívidas. Acho que vou voltar lá amanhã. Quem sabe até uma missa. Sinto que o assunto não está terminado. Vamos ver….

Enfim Férias

Parada no Posto Borsatto

Nunca fui muito bom em fazer coisas sem muita programação ou planejamento, mas cada vez que tiro férias, tento obstinadamente  deixar a vida seguir seu curso sem muita interferência. Em outras palavras tento não atrapalhar o curso regular da vida e dos fatos.

A programação das férias para esse ano já começaram aparentemente de maneira desordenada, acabei fracionando minhas férias em duas metades, coisa que nos últimos 7 anos nunca aconteceu.  Não havia outra alternativa, uma nova equipe estava sendo montada no trabalho uma auditoria estava para acontecer e eu não poderia me afastar por tanto tempo. A correria no trabalho de minha mulher também indicava que esse ano não conseguiríamos tirar férias juntos.

Não havia feito planos, porém sabia de uma única coisa. A vida seria em duas rodas.

Na segunda-feira fiz os preparativos para aquilo que seria a minha primeira viagem em duas rodas de longa duração. O Destino a cidade de Itararé, fronteira de São Paulo com o Paraná, noroeste de São Paulo.

A última vez que fui pra lá a estava perfeita em todo o trajeto, não existe convite melhor para colocar a moto pra rodar.

 Instalei os alforjes na moto e dei algumas voltas na cidade para verificar como ele se comportava.

Motos feitas 100% para velocidade como a Daytona não vêem preparadas para carregar bagagens, mas os alforjes se acomodaram bem.

Separei um kit de roupas e distrações que julgava adequado (livros e notebooks). Na terça-feira, abasteci a moto e rumei para a Rodovia Castelo Branco.

O clima estava ótimo e o trânsito tranqüilo, aos poucos me afastava da capital o sol no verde das plantações e nas poucas áreas de florestas que ainda existem, trazia um certo ar de tranqüilidade.

A Daytona avançava a 130, 140 como se estivesse voando, o motor roncava em um ritmo constante, mesmo de jaqueta e os equipamentos de segurança a sensação de liberdade é fascinante.

A única preocupação era com o consumo, motos como a Daytona não são feitas para viagens a grandes distância e até por questões de conforto recomenda-se uma parada a cada 150 quilômetros.

Saí da Rodovia Castelo Branco e peguei um ramal no município de Tatuí que liga a Castelo Branco a Raposo Tavares. Do ponto mais alto do ramal dava pra se ver extensas plantações, uma imensidão verde que define a principal característica agrícola do nosso país.

A parada estava programada para o posto Borsatto na Rodovia Raposo Tavares, a 150 quilômetros de distância da origem da jornada, bem no final do ramal.

Como de costume comi um pão-de-queijo e uma coca-cola. Abasteci a moto e toquei para o destino Itararé, mais 180 quilômetros de jornada.

A Daytona passava pela Raposo Tavares e suas curvas como se nada mais existisse na sua frente, os 125 cavalos do motor de três cilindros e 675 cilindradas, trabalhavam com folga entre 6000 e 8000 giros, nem o arrasto aerodinâmico provocado pelos alforjes era notado.

Em Capão Bonito cheguei a última etapa da viagem, a estrada que liga a Raposo Tavares ao Paraná, e passa por Itararé, os últimos 100 quilômetros que faltavam.

A única insegurança era quanto ao consumo, embora o computador da Daytona marcasse um consumo médio de 18 km/l ou 5,5 L/Km, ter uma pane seca todo carregado e sozinho não seria nada agradável.

Procurei decorar os números do socorro da Via SP, concessionária que explora e conserva as estradas da região e justiça seja feita, muito bem conservadas.

A chegada em Itararé foi emocionante, sucesso da primeira jornada, procurei o marco da cidade para tirar fotografias, mas como estava no meio de muita grama tive receio de ficar preso com a moto ali no meio.

Rumei para a casa da família de minha esposa, a lisura do asfalto nos 350 km que separam a São Paulo de Itararé, não se comparam com a terrível buraqueira na entrada de Itararé.

Passei a noite na casa e no dia seguinte voltei para São Paulo, o caminho é sempre melhor que a estalagem, para quem tem o espírito andante como diz minha avó e a estrada estava me chamando de volta.